Storytelling é uma palavra na moda, mas o que significa? Nada mais é do que o termo em inglês para “contação de histórias”.
O nosso cérebro compreende melhor informações contadas em uma história do que um punhado de fatos, listas ou números. Tanto é que antes da escrita, a história e os aprendizados sempre foram passados adiante através de histórias. Daí surgiram as lendas, as canções, os contos…
Ultimamente entrou na moda algo que muita gente já sabia intuitivamente, que é essa percepção de que contar uma história alcança muito mais pessoas do que só listar fatos. E esse recurso é especialmente útil se você tem uma apresentação para fazer!
Em qualquer apresentação, mesmo nas mais secas, cheias de números, dá para inserir uma história que deixe sua mensagem mais clara e sua apresentação mais agradável de se ouvir.
Por exemplo, um médico está apresentando resultados de sua pesquisa em um congresso. A plateia é formada por médicos, que provavelmente entendem o significado daqueles números. Mas se não conseguirem manter a atenção nas tabelas e mais tabelas mostradas pelo palestrante, não vão se lembrar de um único resultado ao final da apresentação. Mesmo querendo prestar atenção, muitas vezes o celular vibrando no bolso vai ficando irresistível e o cardápio do almoço assume uma importância ímpar.
Se o palestrante, porém, usar um de seus pacientes para exemplificar os números, ele estará contando uma história. O paciente tem nome, idade, profissão. Sofreu da doença sendo pesquisada, e lidou com os efeitos colaterais dos remédios prescritos. Talvez tenha mandado mensagens à noite para seu médico, pedindo desculpas pelo horário, mas doutor… Ao final do tratamento, feliz com a cura, mandou um cartão muito simpático para o médico, que sempre se lembra dele com um sorriso.
E pronto! A audiência certamente está sorrindo com o palestrante, se identificando com suas emoções e despertando seu interesse para os outros números naquelas tabelas. Tudo por causa de uma história! Afinal, cada um dos médicos presentes pensou em seus próprios pacientes, ou em algum paciente específico, e na conexão entre eles.